7/11/2005

Teoria n°1

Já é mais do que provado que as características de todos os seres vivos são definidas por uma carga genética e pela influência do meio. Defendo que as decisões que tomamos seguem um rumo parecido. Existe aquilo que já estava dentro de nós, funcionando como uma carga genética, mas um pouco mais metafísico. Alguns chamam de sentimentos, ou algo assim. Na minha tese esse é o fator A. Existe a influência do meio. O fator B. Não se sabe ainda como o fator A atua. Mas sabe-se que ainda que se desenvolva plenamente dentro de nós, não esboça reação alguma sem o fator B. O fator B é que encadeia e define plenamente a nossa decisão. Um exemplo: a vontade que todos tem dentro de si de tomar sorvete. Esse é o Fator A. Um dia de sol e muito calor. Esse é o Fator B. A decisão de ir até a sorveteria está tomada. Resultado da adição dos fatores.

Há ainda, as decisões e ações tomadas exclusivamente pela ação do fator B. Uma pessoa no meio da multidão de um show de rock. A vontade de pular no meio da multidão a cada música pode não ser inerente a pessoa. Mas caso ela não o faça, é esmagada. Ela age simplesmente motivada pelo fator B, o fator externo.

Há ainda o terceiro caso, e o que mais me interessa. Uma pessoa já apresentou o fator A. Ele já foi ativado pelo fator B e o resultado já foi apresentado. Decisão e ação tomadas. O fator A extingui-se. A decisão e a ação que estavam baseadas na adição dos dois fatores, consequentemente também extingui-se. Até que um outro fator B, esse de ação desencadeante independente do fator A, surge. E acaba ocasionando as mesmas decisão e ação anteriores. Temos então reagentes diferentes resultando num mesmo produto.

Os testes a respeito do terceiro caso ainda estão sendo processados. Para garantir o resultado o fator B foi adicionado em triplo. E o fator A será totalmente isolado. Ou não. No fundo o resultado é mais importante que o procedimento em si. Sendo inclusive lícito o uso de catalisadores.