6/26/2005

Amigo

Esse ia ser um post bem subjetivo, um pouco poético, mas em prosa; narração. Só que não sei onde coloquei o dom que eu tinha pra isso. Deve estar guardado no meu armário bagunçado. Um dia eu acho.

Homenagem a um amigo muito querido. Que é aquele amigo de verdade. Amigo que pra te ajudar a resolver um problema, vive ele, mas do lado inverso. E te explica o que está errado com você, falando sobre sua pessoa. E te explica como o outro se sente falando de si mesmo.

Complicado? Embaralhou tudo? Pra mim clareou as idéias! Valeu!

6/21/2005

O Vento

O vento hoje veio me contar as novidades que ele trazia de algum lugar distante. Veio também me trazer as saudades de um tempo não tão distante, e muito mais contente.

O vento hoje veio me lembrar que esse frio que estpa lá fora não é nada perto do frio que sinto por dentro...

O vento hoje veio me lembrar a solidão que sinto... sem você...

6/13/2005

Grita!

Berra, esperneia, brada, clama!

Ou então...

Sussurra...

Murmura, cochicha, segreda, mussita...

Vem falar baixo aqui no meu ouvido.

Ou fala em alta voz de onde quer que estejas.

O importante é que digas, que me fale, que eu saiba.

Porque nada mata-me mais do que saber que nada sei e que você sabe, e mesmo assim, não me conta.

6/08/2005

O Outro Lado das Datas Comemorativas

Para todos que pergunto, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Dia dos Namorados não passam de datas criadas para impulsionar o comércio. Estrategicamente, caem todas em meses diferentes. Quase sempre na segunda semana do mês, após o dia do pagamento. Todas requerem um presente como forma de comemoração.

Não discuto a questão. O comércio se aproveita dessas datas e pode até ter sido o criador de várias delas. Mas alguém já parou pra pensar no que seria a vida sem elas?

Se não ouvesse o Ano Novo, provavelmente nunca pararíamos um dia e pensaríamos em nossa vida, em tudo que está errado e no que gostaríamos de mudar. Talvez nunca chegaríamos a fazer certos planos. Não digo que cumpramos sempre todas as promessas de começo de ano. Mas a hora zero do dia 1 de janeiro provavelmente coloca todos para pensarem um pouco na própria vida. Quantos de nós fazemos isso, em dias normais?

Se não houvesse o Carnaval, provavelmente, poucas pessoas experimentariam da embriaguez da simples alegria. Você não precisa estar bêbado para numa bateria de Carnaval querer dançar, cantar, abraçar e beijar! No Carnaval você pode ser você mesmo, ou aquela pessoa que você nunca seria em nenhum outro momento. E todos são iguais, debaixo de suas fantasias.

Se não houvesse a Páscoa, talvez algumas pessoas nunca ouvissem falar da ressureição de Jesus. E se o verdadeiro sentido da Páscoa não conta como motivo para ela existir, as crianças que uma vez na vida ganham um pouco de chocolate de instituições de caridade devem contar. Sem a Páscoa, quantas dela conheceriam o gosto do chocolate?

O mesmo para o Dia das Crianças, quando várias crianças são lembradas e uma vez na vida tem direito a um pouco de amor...

Se não houvesse Dia das Mães e dos Pais, quem saberia dizer quantos pais ficariam sem nunca ouvir na vida um "Eu te Amo!" Sem nunca receber um abraço do filho? Sem nunca receber um beijo?

Se não houvesse o Dia dos Namorados, quantas pessoas ficariam sem revelar seu amor? Quantas casais ficariam sem se reconciliar? Sem se desculpar? Sem voltar?

E nem preciso falar nada do Natal...

Sei de muitas pessoas que não gostam de datas comemorativas, pela deturpação que elas sofreram pelo comércio. Mas se essas pessoas pensassem nessas pequenas coisinhas que uma data comemorativa pode fazer, quem sabe as vejam com outros olhos.

Elas não são dias de ganhar presente. São oportunidades que temos umas vez por ano para fazer aquilo que nunca fazemos o ano todo... Não deixe essas oportunidades passarem...

6/07/2005


Gato Preto - Aldemir Martins

Ontem veio me visitar um gato preto...

Chegou do nada, todo carente, e logo se entregou aos meus carinhos. No fundo ele devia saber que eu estava carente também. Passamos algumas horas assim, trocando carícias. Ele não era meu gato, eu não era sua dona. Mas por aquelas horas fingimos ser um do outro. E quem sabe, no fundo, gostaríamos que fosse assim. E foi tão bom.

Por que não ficamos juntos, eu e o gato, não sei. E acho que nunca saberei. O gato, se sabia, não me falou. Nem se vai voltar. Eu gostaria que voltasse... e que ficasse!

6/06/2005

Hoje, tudo que eu mais queria estava na palma da minha mão...
E por algumas horas eu senti aquela alegria que só você consegue me trazer...
Mas eu sempre estrago tudo...
Sem querer molhei minha mão e aquela frase se foi...
Sem querer te magoei e você se foi...
Sou uma idiota por acreditar que um dia iria te reconquistar...
Eu nunca vou conseguir...

6/05/2005

Há mais de um mês procurando uma solução ...

6/03/2005

Diz muita coisa...

...ou tudo!

6/02/2005

EU TE AMO E SINTO SAUDADES SUAS, TUDO O QUE EU QUERIA ERA UM MINUTO AO SEU LADO... E TUDO O QUE EU TENHO É...
NÃO TENHO MAIS NADA...
Humana demais...
Se me é permitido compartilhar meus silogismos, este é um sobre o qual estive pensando hoje...
Se errar é humano, creio que sou humana demais.Nunca em tão curto espaço de tempo errei tanto... Se persistir no erro é burrice, nunca na vida fui tão burra.
Me disseram já mais de uma vez: "No seu lugar eu já teria mandado tudo pro espaço."
No meu lugar hipotético, dos conselhos de sempre que damos aos outros, eu já teria mandado tudo pro espaço. Mas minha realidade se mostra bem outra.
Por que consigo pensar uma coisa, decidir uma coisa e fazer outra totalmente diferente?
Persistir no erro é burrice...
Já sei a teoria. Falta-me colocá-la em prática.