7/27/2005

Não basta eu estragando tudo... os outros tem que ajudar a estragar...

7/23/2005

Não importa a intensidade ou sinceridade de nossos sentimentos... A opinião dos outros sempre vai prevalecer...

7/18/2005

A gente sempre perde aquilo que mais ama...

E a vida é uma sucessão de perdas de coisas amadas... as mais amadas... E cada perda vai nos tirando um pouco da força que tínhamos quando éramos plenos do que amavamos... A vida é uma sucessão de perdas de coisas amadas e a morte é a perda da mais importante e vital delas... nós mesmos...

7/13/2005

Caos

Vontade de fazer tudo. Medo de estragar tudo. Mas será que há algo para se estragar? Já terei eu estragado tudo? E será que ainda há como recomeçar? Pois eu faria de tudo. Consertaria, recomeçaria, qualquer coisa. Faria de tudo. Apenas o resultado me interessa.

Um sinal? Um indício, ainda que pequeno? Ou era meu indício que estava em jogo? O meu sinal? E o que mais eu preciso sinalizar que já não esteja claro?

Arrependimento? Não sei se tenho. Ao mesmo tempo que tudo o que fiz pode ter sido o pior erro, a pior coisa a ser feita, foi o que eu achei do fundo do meu coração que devia ser feito. E fiz!

Convenções e regras práticas. Não sigo regras. Mas talvez devesse seguí-las. Pois todos aqueles que negaram suas próprias vontades já estão bem a frente de mim. O que eu quero? Estar a frente ou ser eu mesma? Eu sei o que eu quero agora. E quem sabe me negue um pouco, por um tempo, para conseguir o que almejo. Afinal, sempre posso voltar a ser eu mesma...

7/11/2005

Teoria n°1

Já é mais do que provado que as características de todos os seres vivos são definidas por uma carga genética e pela influência do meio. Defendo que as decisões que tomamos seguem um rumo parecido. Existe aquilo que já estava dentro de nós, funcionando como uma carga genética, mas um pouco mais metafísico. Alguns chamam de sentimentos, ou algo assim. Na minha tese esse é o fator A. Existe a influência do meio. O fator B. Não se sabe ainda como o fator A atua. Mas sabe-se que ainda que se desenvolva plenamente dentro de nós, não esboça reação alguma sem o fator B. O fator B é que encadeia e define plenamente a nossa decisão. Um exemplo: a vontade que todos tem dentro de si de tomar sorvete. Esse é o Fator A. Um dia de sol e muito calor. Esse é o Fator B. A decisão de ir até a sorveteria está tomada. Resultado da adição dos fatores.

Há ainda, as decisões e ações tomadas exclusivamente pela ação do fator B. Uma pessoa no meio da multidão de um show de rock. A vontade de pular no meio da multidão a cada música pode não ser inerente a pessoa. Mas caso ela não o faça, é esmagada. Ela age simplesmente motivada pelo fator B, o fator externo.

Há ainda o terceiro caso, e o que mais me interessa. Uma pessoa já apresentou o fator A. Ele já foi ativado pelo fator B e o resultado já foi apresentado. Decisão e ação tomadas. O fator A extingui-se. A decisão e a ação que estavam baseadas na adição dos dois fatores, consequentemente também extingui-se. Até que um outro fator B, esse de ação desencadeante independente do fator A, surge. E acaba ocasionando as mesmas decisão e ação anteriores. Temos então reagentes diferentes resultando num mesmo produto.

Os testes a respeito do terceiro caso ainda estão sendo processados. Para garantir o resultado o fator B foi adicionado em triplo. E o fator A será totalmente isolado. Ou não. No fundo o resultado é mais importante que o procedimento em si. Sendo inclusive lícito o uso de catalisadores.

7/10/2005

Respira.

Inspira, expira, inspira, expira.

Expira.

Expira.

Expira.

7/06/2005

Ler. Viajar. Músicas de todos os tipos. Não pagode, não axé, não funk, não sertanejo. Cinema. Filmes. Lugares diferentes todo dia. Experimentar. Conhecer. Mente aberta. Comer. Beber. Chocolate. Café. Vinho. Champagne. Noite. Frio. Gatos. Todos os animais, mas principalmente gatos. Sítios. Mato. Praia. Fazer nada. Fazer tudo ao mesmo tempo. Dar risada. Dormir de conchinha. Dormir em geral. Artes. Ou pintar, ou desenhar, ou esculpir, ou escrever, ou compor, ou tocar. Massagem. Conversa inteligente. Humor inteligente. Simpatia. Sorriso. Olhar. Ajuda. Aventura. Loucura. Criatividade. Romance. Chuva. Abraço. Beijo. Sexo. Muitos abraços, alguns beijos, nem precisa haver sexo. Compras. Parque de diversões. Outras línguas. Outras culturas. Inventar. Criar. Sonhar alto. Piscina. Andar a cavalo. Cozinhar. Reformar. Construir. Falar. Cartas. Mensagens. Telefonemas. Cartões. Surpresas. Jogos de tabuleiro. Quebra-cabeças. Bilhar. Boliche. Saudades.

Se é que existe saudades do que ainda está por vir...

Por que eu escrevo mesmo? Ah é! Para desabafar...

Tô confusa!

Quero uma pedra caindo na minha cabeça e clareando as idéias!